sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PRÉ-PAS CALAZANS

Pré_PAS 3 etapa
Funções do Quê

(CESGRANRIO-ADM./2008-S)
MANDE SEU FUNCIONÁRIO PARA O MAR
Tudo que o aventureiro americano Yvon Chouinard
faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de
fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a
seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa:
você realmente precisa disto? Alpinista de renome,
surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa
e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na
cidade de Ventura, na Califórnia, a deixar seus postos
e pegar suas pranchas de surfe tão logo as ondas
sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado:
a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi
considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo,
em uma reportagem de capa.
Isso não quer dizer que seus funcionários sejam
preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é
motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono
exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe
cerca de 900 currículos - como o do jovem Scott
Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e
passagens por outras empresas, implorou para ser
aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o
posto). Robinson justificou: “Queria trabalhar numa
companhia conduzida por valores”. Que valores são
esses? “Negócios podem ser lucrativos sem perder a
alma”, diz Chouinard.
Essa alma está no parque de Yosemite, onde, nos
anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo
para escalar paredões de granito. Foi quando começou
a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis,
uma novidade. Vendia-os a US$ 1,50. Em 1972, nascia
a empresa, com o objetivo de criar roupas para esportes
mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente.
A filosofia do alpinismo - não importa só aonde você
chega, mas como você chega - foi adotada nos
negócios. O lucro não seria uma meta, mas a
conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi
pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado
por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas
plásticas usadas e passou a utilizar poliéster reciclado.
Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos,
desenvolve pranchas de surfe sem materiais tóxicos
que diz serem mais leves e resistentes que as atuais.
Chouinard, que se define como um antiempresário, virou
tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá
palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar.
Nem de pé.Revista Época Negócios. jun. 2007. (Adaptado)
Assinale a opção cuja classe gramatical do que difere da dos demais.
(A) “que faturou US$ 270 milhões em 2006,” (l. 11)
(B) “...que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro.” (l. 14-15)
(C) “...que abre,” (l. 17)
(D) “que, com dois MBAs no bolso e passagens por outras empresas, implorou...” (l. 19-20)
(E) “que se define como um antiempresário,” (l. 43-44)

Partícula SE

(FUNIVERSA/PC/2009-S) Assinale a alternativa em que a palavra “se” possui a mesma função sintática que em “que se situam no pelotão de frente da economia e do conhecimento” (linhas 5 e 6).
Texto: “ O país mais desenvolvido do mundo, aquele em que a ciência e a tecnologia mais contribuem para gerar riqueza, é também — entre as poucas dezenas de
nações que se situam no pelotão de frente da economia e do conhecimento...”

(A) “aprende-se com os resultados da ciência” (linha 33).
Texto : “aprende-se com os resultados da ciência...”

(B) “se defrontam com mentes impermeáveis a seu trabalho de erosão de mitos e de construção de um mundo diferente” (linhas de 35 a 37).
Texto: “...mas o espírito científico — ou os inúmeros e conflitantes espíritos
científicos — se defrontam com mentes impermeáveis a seu trabalho de erosão de
mitos e de construção de um mundo diferente.”

(C) “Nele se praticam atos que têm o homem como autor e como destinatário” (linhas de 43 a 45).
Texto: “... chamaremos aqui agir: o mundo humano é o da práxis. Nele se praticam
atos que têm o homem como autor e como destinatário, como sujeito e como objeto.

(D) “Com efeito, os humanistas discutem se é preferível a vida contemplativa do sábio ou do cientista” (linhas de 53 a 55).
Texto: “...Com efeito, os humanistas discutem se é preferível a vida contemplativa
do sábio ou do cientista...”

(E) “Exemplar desse debate é a primeira parte da Utopia, de Thomas Morus, como se sabe escrita depois da segunda parte.” (linhas de 60 a 62).
Texto: “...Exemplar desse debate é a primeira parte da Utopia, de Thomas Morus, como se sabe escrita depois da segunda parte. Nesta última, expõe-se como seria a ilha de Utopia, o primeiro regime “comunista” do mundo moderno.”


(FCC-Metrô-analista/2008-S) Na exposição se percorre uma longa trajetória ... (1o parágrafo)
O segmento grifado acima pode ser corretamente substituído, sem alteração do sentido original, por:
(A) foi percorrido.
(B) é percorrida.
(C) vai-se percorrer.
(D) tinha percorrido.
(E) deve ser percorrida.


Partícula SE

1 - (CESPE –TRT/ES) “ Podem ser fios demais caídos no travesseiro. Ou fios de menos percebidos na cabeça ao se olhar no espelho. No fim das contas, o resultado é o mesmo: você está perdendo cabelo.”(...) “Se tanta companhia não vale como consolo, a vantagem de ter muita gente sofrendo com o problema é que isso estimula as pesquisas científicas. “
( ) Nas linhas 2 e 3, cada ocorrência da partícula se pertence a uma classe de palavra diferente.

2 - (CESPE – ANATEL/2009) “Até meados do século XX, prevalecia, entre os antropólogos, a ideia de que a família nuclear era uma instituição apenas cultural. Hoje se acredita que a família nuclear tenha-se estabelecido por trazer vantagens evolutivas. Várias hipóteses apontam nesse sentido. A relação estável também ganhou espaço porque, entre humanos, criar um filho não é fácil.”
( ) O pronome “se”, tanto em “se acredita” (l.2) como em “tenha-se estabelecido” (l.2), tem função de marcar a indeterminação do sujeito da oração.

3 - (CESPE – ANATEL/2009) “Os homens, ao produzirem seus meios de vida, produzem a si mesmos, em um infinito processo de autoconstrução.” Vânia Noeli F. de Assunção. Karl Marx: teoria e práxis de um gênio das ciências sociais.Internet: .
( ) Respeitam-se a coerência da argumentação e as regras gramaticais ao se usar produzem-se em lugar de “produzem a si mesmos” (l.1).

4 – (CESPE – PML/SP)“Estima-se que existam hoje 500 mil catadores de lixo no Brasil.”
( ) O “se” tem valor reflexivo.

5 – (CESPE – PMDF/CHOAEM)“Hoje os especialista se debruçam sobre a intensidade ideal...”
( ) O pronome “se” pode ser omitido sem prejuízo para o sentido e a correção gramatical do período.

6 – (CESPE – MI) “...porque permite que a pessoa elabore a mensagem e se comunique por meio de um código comum ao conjunto da sociedade...”
( ) Em “se comunique”, o termo “se” indique que o sujeito da forma verbal é indeterminado.

7 – (CESPE – PCES)“... pode-se afirmar com segurança que o Brasil avançou significadamente na questão dos direitos humanos...”
( ) O pronome “se” em “ pode-se” indica reflexividade.

8 – (CESPE – F.R)“As comunidades não se tornam cívicas por serem ricas.”
( ) O emprego do “se” indica sujeito indeterminado.

9 – (CESPE – DOCAS/PA) “...para se ter ideia do perigo, basta seguir a trajetória das notas de dólar...”
( ) A retirada da partícula “se” provocaria erro gramatical e, consequentemente, incoerência no texto.

10 – (CESPE – PM/RB)“Para tornar-se um dos maiores defensores da Amazônia, ele incorporou uma espécie de político.
( ) Em “tornar-se”, o pronome “se” indica indeterminação do sujeito.

11 – (CESPE – PM/RB) “ O Brasil é campeão mundial de agrobiodiversidade. Estima-se que somente a Amazônia detinha mais de 25% da biodiversidade vegetal e animal do planeta.
( ) Em “estima-se”, o sujeito está oculto

12 - (CESPE – PM/RB) “Os brasileiros revoltaram-se com tal providência, o que resultou na disseminação de vários conflitos.
( ) Em “ revoltaram-se”, a partícula “se” indica sujeito indeterminado.

13 – (CESPE – TER/TO) “ Mais uma vez, antes mesmo de tomarem posse, dezenas de parlamentares se mobilizaram para deixar de lado as legendas...”
( ) O termo “se”, em “mobilizaram-se, tem a função de indeterminar o sujeito.”

14 – (CESPE – SEAD)“ É fundamental que o conciliador se apresente humildemente para auxiliar as partes.”
( ) Em “ se apresentem”, a partícula “se” indica sujeito indeterminado.

15 - (CESPE – SEAD) “Conta-se que ficou tão encantado quanto indignado ao saber que não pertenciam ao Brasil.
( ) Em “Conta-se”, o “se” indica voz reflexiva.

16 – (CESPE – TSE/2006) “ Tentam-se acordos, dividindo os deputados...”
( ) A substituição de “Tentam-se” por – são tentados – prejudica a correção gramatical do período.

17 – (CESPE-MRE/2008-M)“Para aferir a longevidade, o indicador se vale da capacidade de vida ao nascer...”
( ) Em “se vale”, o “se” indica sujeito indeterminado.

18 – (CESPE-MRE/2008-M) “ O dólar minguante reduz o número de empresas locais capazes de competir com rivais estrangeiras. Vai-se concentrando em apenas dois seguimentos – agropecuária e mineração – a competitividade dos produtos nacionais.
( ) A substituição de “ Vai-se concentrando” por – vai sendo concentrado – mantém a correção gramatical do período.

19 – (CESPE-TSE/2008-S)“Baseando-se unicamente nessa perspectiva, pode-se supor que a sociedade tecnológica seria caracterizada por um contexto no qual o trabalho passaria a ser uma necessidade exclusiva da classe trabalhadora.”
( ) Mantém-se a noção de voz passiva, assim como a correção gramatical, ao se substituir “ seria caracterizada” por – caracterizaria-se.

20 – (CESPE-DFTRANs/2008-S)“Acho que se compreenderia melhor o funcionamento da linguagem supondo que o sentido é um efeito do que dizemos, e não algo que existe em si, independentemente da enunciação, e que envelopamos em um código também pronto. Poderiam mudar muitas perspectivas: se o sentido nunca é prévio, empregar ou não um estrangeirismo teria menos a ver com a existência ou não de uma palavra equivalente na língua do falante. O que importa é o efeito que palavras estrangeiras produzem. Pode-se dar a entender que se viajou, que se conhecem línguas. Uma palavra estrangeira em uma placa ou em uma propaganda pode indicar desejo de ver-se associado a outra cultura e a outro país, por seu prestígio”. Sírio Possenti. A cor da língua. Mercado das Letras, 2002.
( ) “ Para se manter o paralelismo com o primeiro e o último período sintáticos do texto, o segundo período também admitiria uma construção sintática de sujeito indeterminado, podendo ser alterado para: “ Poderia se mudar muitas perspectivas...”

21 – (CESPE – STF – Téc. Jud.-M) “ O consumo das famílias deverá crescer 7,5% neste ano, tornando-se um dos principais responsáveis pelo crescimento do produto interno bruto...”
( ) A partícula “se” em “ tornando-se”, indica que o sujeito da oração correspondente é indeterminado.

22 – (CESPE-TST/2008-M) “ Gente boa em inclusão social é o que se quer...”
( ) O pronome “se” indicativo que o sujeito é indeterminado, refere-se à “Gente boa”.

23 - (CESPE – PCES - 2009) “ Muitos pais querem saber que atitudes tomar quando o filho se desentende com amigos ou colegas,quando chega em casa com marcas de briga, quando tem o costume de dirigir palavrões aos outros etc.”
( ) Se, no primeiro parágrafo, “o filho” (R.2) estivesse no plural, as concordâncias corretas dos verbos que têm essa expressão como sujeito seriam se desentendem, chegam, têm.

24 - (CESPE – INPE - 2009) Para os gregos — e mais tarde para os pensadores medievais — a ciência era uma especulação teórica, desligada da prática. A postura de desprezo pela técnica se devia ao fato de que, nessas civilizações, as atividades manuais eram ofício de escravos ou de servos, o que significava uma desvalorização delas. Decorre daí que a ciência, como “saber contemplativo” — isto é, como pura teoria — se achava vinculada à reflexão filosófica. Filosofia é uma palavra de origem grega que significa “amor à sabedoria” e na Antiguidade representava um tipo de conhecimento superior e mais geral, alcançado pelo “sábio”, capaz de abranger o conhecimento da época, levando toda interrogação à busca das essências. Durante muitos séculos — toda a Antiguidade e a Idade Média —, não se fez distinção entre filosofia e ciência. Dessa forma, pode-se dizer que qualquer cientista, em certo momento de seu trabalho, pode parar para refletir sobre questões propriamente filosóficas. O bom cientista, no sentido humano da palavra, deve ser aquele que também indaga sobre os fins a que se destinam suas pesquisas. Samuel Murgel Branco. O saber científico e outros saberes. In: Márcia Kupstas (Org.). Ciência e tecnologia em debate. São Paulo: Moderna, p. 23-5 (com adaptações).
a) ( ) A função de sujeito sintático ocupada pelo pronome “se” (l.2) justifica a flexão de singular em “devia” (l.2).

25 - (CESPE – Tec.Jud.TRE/GO/2009) Até hoje, os que estão de um lado ou de outro veem o processo civilizatório como uma consequência de um tripé sinérgico em que avanço técnico, igualdade e liberdade articulam-se positivamente, cada um como um vetor que induz o outro a crescer. Em nossos dias, porém, essa sinergia morreu e o avanço técnico, longe de construir a igualdade, está ampliando a desigualdade e, em lugar de ampliar o número de pessoas livres, está limitando a liberdade a poucos (mesmo nesses casos, trata-se de uma liberdade condicionada, consumida nos engarrafamentos de trânsito, nos muros dos condomínios).Cristovam Buarque. Os círculos dos intelectuais. In: Ari Roitman (Org.).O desafio ético. Rio de Janeiro: Garamond, 2000, p. 109 (com adaptações).
a) ( ) Na linha 6, a flexão da forma verbal, no singular, em “trata-se”, deve-se à concordância com “uma liberdade”.
POSTADO POR CANTINHO DE PORTUGUÊS... ÀS 05:07

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